Capítulo 110
Que festa é essa hoje, que até cachorro participa…” – segurei o braço do Fábio com força, falando em tom baixo. Please check at N/ôvel(D)rama.Org.
O olhar do Fábio se tornou penetrante num instante; ele falava pouco, mas seus olhos eram suficientes para assustar uma pessoa até a morte.
Como era de se esperar, Belmiro, que já havia sido espancado antes, sabia como era a sensação. Ele tossiu e puxou a pessoa ao seu lado: “Chega, fique parada. Se você se meter com um louco, ele vai matá-la e isso nem é crime.”
A outra pessoa engoliu, assustada, e não disse mais nada.
“Cães bons não atrapalham.” – Eu me certifiquei de que Belmiro tropeçasse quando ele passou por mim.
Belmiro, distraído, caiu de cara no chão, como se fosse um novato tropeçando.
Eu me virei, rindo: “Que grande reverência para a professora, hein?”.
Belmiro, furioso, cerrou os punhos e olhou para mim com os dentes cerrados: “Maluca…”
Ele provavelmente também achava que eu era louca.
Belmiro olhou para seus amigos: “Eu não reagi antes, mas contra uma louca como essa, todos juntos, não podemos vencer? Vamos lá!”
Justamente quando Belmiro e seu grupo pareciam prontos para lutar, a professora assustada entrou correndo: “O que vocês estão fazendo…”
“Professora, vamos conversar com os vizinhos, deixe-os resolver seus problemas, eles são todos adultos, não vão brigar de verdade.” – Morgana, segurando a dor, levou a professora e alguns colegas para longe, claramente dando espaço para que eles atacassem Robson.
Robson estava sozinho, mas eles eram uma gangue.
E Adônis ainda estava lá, sentado com altivez, sem dizer nada, apenas permitindo.
Olhei para Belmiro: “Hm… parece que você não aprende, seu cachorro que não consegue esquecer o gosto de sua própria sujeira, parece que não foi você que se arriscou a morrer primeiro.”
Os homens de Belmiro avançaram, um deles levantou uma garrafa de cachaça para atingir Fábio.
Instintivamente, eu queria protegê-lo, pois ele parecia estar ali parado, sem agir….