Capítulo 109
Noemi Macedo ficou chocada e não conseguia entender onde havia errado.
Não era opinião comum que Morgana era o amor impossível de Adônis e que Luna era apenas uma mulher desprezível que havia fracassado em sua sedução?
“Vamos, vamos, sentem-se todos”, disse o líder da classe, indicando a todos os presentes que se sentassem.
Soltei uma risada sarcástica.
Estava claro que Noemi Macedo havia entrado em conflito com Adônis e, quando ela morreu grávida, isso se tornou uma lembrança nefasta e proibitiva para ele.
“Vocês estão com fome, não estão? Vamos comer”, disse a professora, tentando mudar de assunto, evidentemente sem saber como contornar a situação.
Afinal de contas, éramos todos seus alunos.
“Diretor Tavares, o senhor ouviu algo que não deveria ouvir e ficou abalado? Aqueles que sempre andam pelo rio inevitavelmente molham os pés. Em seus sonhos noturnos, você e sua atual namorada não têm medo de encontrar fantasmas?”, eu disse com um sorriso frio, aproximando-me de Morgana para sussurrar: “Morgana, se você não quer que eles saibam, não saiba. As gravações dos chamados de Luna estão salvas, você acha que destruindo-as você estará segura? Mas essas gravações… mais cedo ou mais tarde, elas serão recuperadas.”
Morgana empalideceu e olhou para mim aterrorizada, juntando as mãos e dando um passo para trás: “Não insista.”
“O que você vai fazer?”, perguntou ela em voz baixa.
“Eu?” – Eu sorri: “Não quero fazer nada, só ver você terminar.”
Morgana juntou as mãos e falou em voz baixa: “Lana, não exagere, você não é a Luna….”. Ccontent © exclusive by Nô/vel(D)ra/ma.Org.
Franzi a testa, ela sabia meu nome, Lana, o que significava que ela tinha feito sua pesquisa.
“Isso é demais? Você se esqueceu de como tratou a Luna?” – Continuei a ameaçá-la.
De repente, Morgana agarrou seu estômago e caiu no chão, indefesa: “Adonis… estou sentindo dor.”
Eu sabia que Morgana era uma atriz e imaginei que ela fingiria uma dor no estômago porque Adonis cairia nesse teatro.
Morgana olhou ansiosa para Adonis: “Desta vez é uma dor de verdade…”