Chapter 53: Capítulo 52
Chapter 53: Capítulo 52
Diego.
Acordei primeiro que Manuela, ela dormia com a cabeça em meu peito e na hora de levantar, ajeitei a
mesma no travesseiro com cuidado para que não acordasse. Ontem a noite tinha sido quente, a gente
transou mais de não sei quantas vezes e hoje eu me encontrava somente o pó da rabiola.
Mais que cansado, derrotado.
Eu e Manuela nesses último mês estávamos "próximos", eu vinha bastante aqui nela pra acompanhar
a gravidez e também porque me preocupava bastante, a gravidez era de alto risco e nesse último mês
levei uns três sustos de uma vez mas graças a Deus estava tudo bem com o bebê.
Tomei um banho, me enxuguei e vesti minha roupa. Eram meio dia, Alex estava enchendo meu saco
para nós irmos para praia, não havia respondido nenhuma mensagem dele ainda, iria esperar
Manuela acordar pra ver se ela queria ir também.
Mensagem on.
Pâmela
Onde você está?
Sumiu..
Vem me ver hoje
•
Alex
bora pra praia
ei, corno
puto
bora pra praia fora aventureira
off.
Quando sai do banheiro Manuela estava na cozinha bebendo água somente de lingerie, ela me
atentava, parecia que fazia de propósito.
— Bom dia — disse com voz de sono — pensei que já tinha ido — balancei a cabeça negativamente.
— Alex está chamando pra ir pra praia — guardei o telefone no bolso — bora?
— Vou só tomar um banho, você espera? — assenti.
Fiquei a esperando sentado no sofá, respondi algumas mensagens do povo da empresa e sai do
WhatsApp, não podia ficar online que Pâmela me enchia de mensagens. A gente não tinha nada,
ficamos algumas vezes e agora ela não saia do meu pé, mesmo deixando claro que nós só éramos
amigos eu sabia que ela levava bastante para o outro lado.
O lance era só sexo mas a mina era emocionada.
Manuela depois de um tempo saiu do banheiro já com o biquíni, terminou de se arrumar no quarto e
nós demos partida. Antes de ir pra praia passei em casa, coloquei uma bermuda e peguei meu chapéu
de palha, não ia pra praia nenhuma sem ele.
Chegamos na praia quase duas da tarde, estava cheia e isso não era surpresa pra ninguém, surpresa
seria se em pleno final de semana ela estivesse vazia. Eu e Manuela saímos do carro, ela segurava
sua bolsa no ombro e eu coloquei a carteira, meu celular e chave do carro no bolso. Caçamos Alex e
Victor pela praia e os achamos em baixo de um guarda sol um pouco distante da onde deixamos o
carro.
— Caralho, finalmente — Alex disse abraçando Manuela e apertando minha mão.
— Demorou pra caralho, hein espantalho — Victor falou se sentando na cadeira novamente.
— Vocês reclamam demais — Manuela abriu a cadeira e se sentou.
Abri uma cadeira também e coloquei no lado de Manuela, ficamos conversando até pedimos algo pra
comer, eu estava morrendo de fome então decimos pedir uma porção de camarão e uma de isca de
peixe.
Eu me amarrava.
— Peixinho de vala, passa protetor no meu afilhado, o sol tá quente — Alex apontou pra barriga e
bebericou sua cerveja.
— Afilhado? — Victor o questionou — ele é meu afilhado, não viaja — Alex gargalhou e Victor deu o
dedo médio para o mesmo.
— Isso que vamos ver — piscou.
Eles ficaram meia hora discutindo sobre quem ia ser padrinho do bebê igual dois idiotas e no final, não
chegaram a nenhuma conclusão. Eu e Manuela rimos de chorar com Alex e Victor, o bebê nem havia
nascido e já estava causando discórdia. Botei uma mão na perna da Manu, ela estava quieta pegando
sol cobrindo o rosto com a mão e na mesma hora deu um sorriso, sorri de volta e voltei a conversar
com os moleques. Exclusive © content by N(ô)ve/l/Drama.Org.
As vezes não sabia o que dava em mim, o que dava na gente. Manuela tinha um gênio do cão, ela me
tirava bastante do sério mas as vezes eu sentia algo estranho, não sabia explicar, só sabia que isso
me fazia questionar se realmente a gente se odiava ou não.
Haviam atitudes que eram questionáveis mas seja lá o que acontecia as vezes, não iria passar disso
pois nossa relação boa era somente pelo bebê.
Victor havia trago uma bola, pelo final de tarde ficamos jogando altinha, Manuela não sabia jogar e foi
engraçado os meninos zoando ela.
— Vocês estão é com inveja das minhas habilidades incríveis de jogadora — mandou um beijo no ar e
correu pra pegar a bola.
— Certamente meu afilhado não ser igual a mãe, não mesmo — Alex balançou a cabeça
negativamente.
— Vai ser igual o pai — piscou.
— Coitado — Victor fez careta e eu lhe dei o dedo médio.
Fomos embora já de noite, iríamos todos para a casa de Manuela, decidimos de última hora fazer um
churrasco para a janta. Passamos no mercado para comprar algumas coisas, Alex encheu um
carrinho só com cervejas e eu e Manuela pegamos as coisas para o churrasco e mais algumas
guloseimas.
Compramos tudo, pagamos e demos partida. Chegamos na casa da Manu por volta das oito da noite,
Alex guardou tudo na geladeira e Victor foi preparar as paradas para o churrasco.
— Era pra ter comprado essa porra gelada, vai demorar mil anos pra gelar — Alex resmungou.
— Você é muito alcoólatra, cara — Manuela riu.
Quando os meninos foram lá para o quintal, não pensei duas vezes, puxei Manuela a colocando
contra parede segurando firme em sua cintura, ela me olhou assustada e sem entender nada.
— O que você tá fazendo? — falou baixo, quase sussurrando e olhando para os lados.
— O que eu queria ter feito desde cedo — juntei nossos lábios.
Foi um beijo calmo, lento e sem pressa. Entrelacei meus dedos em seu cabelo e de leve o puxei, com
a mão livre desci lentamente até sua bunda e apertei, ela se arrepiou na hora. Ela alisou minhas
costas delicadamente, apertando os dedos sobre ela e arranhando a mesma de leve.
— Aonde você quer chegar com isso, Diego? — parou o beijo e me olhou.
Fiquei a encarando, ao mesmo tempo que não tinha respostas para a pergunta dela, eu tinha um
monte de respostas feitas e prontas. Selei nossos lábios delicadamente e voltei a encarar a mesma. O
que estava havendo ali?
— Ou será que já chegamos? — disse olhando no fundos dos seus olhos.
Manuela ficou estática, apenas me olhava e piscava devagar, sua boca estava entreaberta e sua
respiração um pouco rápida. Não falamos nada, Alex chegou na cozinha logo depois, disfarçamos e
nos afastamos. O churrasco rolou, foi feito por mim óbvio, nem com a volta de Deus esses garotos
colocam a mão na churrasqueira.
— Manuela, você está no quinto prato, tu é sem fundo mano — Victor arregalou os olhos — é um
dragão.
— Eu estou comendo por dois agora — disse de boca cheia.
— Dragão mãe e dragão filho que fala, né — rimos e Alex bebericou sua cerveja.
O sábado passou rápido, ficamos conversando e quando deu meio noite fomos embora, praia
realmente cansava e eu não via a hora de deitar na minha cama.