Chapter 332
Capítulo 332
“Está tudo bem – Bruna, que estava um pouco distante, não entendeu a profundidade das palavras de Amado, mas o elogiou ‘Inés, você deu à luz um gênio“.
Amado disse de seu canto: “É claro! Enquanto eu estiver por perto, ninguém se atreverá a machucar a mamãe!*
“É mesmo? E se sua mãe e Noe se encontrarem e tudo acabar mal novamente, de que lado você estará?”
“Da minha mãe, é claro.” – Amado respondeu sem hesitar, cada palavra pronunciada com uma voz infantil, mas firme: “Se um dia Noe estiver contra nós, mesmo que ele seja meu pai biológico, não vou aceitar isso de ânimo leve.”
Inês levantou a cabeça e de repente se assustou com os olhos escuros de Amado, mas no segundo seguinte, o menino sorriu com olhos brilhantes, com uma expressão ingênua e confusa: “Não é verdade, mamãe?”
Ah? Er… Sim…”
Inês olhou para o filho, mas não disse mais nada.
A noite avançou e todos foram para seus quartos dormir. Amado também foi para seu quartinho, e a sala de estar ficou em silêncio. Felipe chegou em casa no meio da noite e viu uma figura sentada na sala de estar, pequena, mas ereta, fixada na tela do computador, com os dedos movendo–se incessantemente sobre o teclado. Content provided by NôvelDrama.Org.
Felipe estreitou os olhos para ver melhor a tela do computador, que exibia linhas e linhas de código.
Ficou parado na porta observando a figura por um longo tempo, até que viu Amado pressionar a tecla Enter e, de repente, a tela se iluminou com uma explosão de cores, como uma tempestade magnética. Todos os campos eletromagnéticos se celebraram e os digitos binários criaram uma galáxia mecânica.
Depois de observar a tempestade magnética na tela, Amado se virou e olhou para Felipe: “Há quanto tempo você está aí parado na porta?”
Felipe percebeu que o menino já havia notado sua presença há muito tempo.
Ele deu um passo à frente, mas Amado colocou o dedo sobre os lábios: “Shhhi, fale baixo, mamãe e a Bruna já estão dormindo.”
A voz dele era infantil, mas seus olhos eram tão calmos e profundos quanto um lago antigo.
Um menino de seis anos com uma mente tão madura…
Na cabeça de Felipe, involuntariamente, surgiram palavras usadas antigamente para descrever: extremamente inteligente, quase demoníaco.
Ele caminhou silenciosamente até Amado, tocou a parte de trás de sua cabeça e perguntou: “Você sabe programar?”
Amado baixou os olhos: “O básico eu sei.”
Quando estava na casa de Noe, ele frequentemente usava o computador de Noe para aprender sobre programação e até criou um script de comando. Quando Noe entrava na sala, ele podia apertar a tecla Enter e rapidamente mudar a tela para uma cena dos X–Men. Era normal que uma criança de cinco ou seis anos passasse o dia em frente ao computador fazendo outras coisas, mas assistir aos X–Men parecia ser a desculpa perfeita.
Foi assim que ele enganou Noe, enquanto usava a boteca e os poderosos recursos da casa para enriquecer seu próprio conhecimento. E na frente de Noe, ele continuou a aga como uma criança inocente e ingênua.
Felipe o elogiou com sinceridade: “Você é muito inteligente, sua mãe sabe?”
Amado sorriu e balançou a cabeça: “Minha mãe não sabe, ela se culparia se soubesse“.
Ela se culparia por não ter dado a ele a infância normal que uma criança deveria ter, deixando–o amadurecer rápido demais e se acostumar a ser independente. Se Inês soubesse sobre a mente de Amado, ela cortamente se sentiria culpada.
Ele era tão atencioso que certamente pensaria sobre isso, então continuou a agua como uma criança sem malícia na frente de Inês,
criança o odiava tanto que queria ir mesmo depois da última vez que ele pulou no mar para fugir de Noe, ela apenas pensou que a embora a qualquer custo, escolhendo o mar como sua rota de fuga.
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