Capítulo 3
\Capitulo 3
Olivia segurava a bandeja firmemente, caminhando em direção ao VB.
Com muito medo de tropeçar e espatifar as garrafas de bebida que trazia consigo..
“Nossa!” De repente, alguém saiu de um corredor cruzado e colidiu com Olivia, soltando um grito de
surpresa
O coração de Olivia disparou, e ela rapidamente segurou as garrafas que estavam dançando em cima da bandeja, salvando–as de uma queda certa.
Nossa, ainda bem que as bebidas não haviam caldo.
“Qual é o problema com você? Esbarra em uma pessoa e nem pede desculpas!“, resmungou uma voz irritada e cortante.
Olivia olhou para a pessoa que a abordou e percebeu o semblante carregado da mulher.
Embora não fosse sua culpa, a política era sempre colocar o cliente em primeiro lugar, e ela até teria se desculpado, mas ao ver a mulher, sentiu um sentimento de raiva tomar conta de sí.
“É você!”
“É você!” A mulher também se surpreendeu no mesmo instante. Text © by N0ve/lDrama.Org.
Vania olhou feio para Olivia, examinando–a de cima a baixo, e soltou uma risadinha irônica: “Nossa, quem diria que você iria ter que trabalhar numa boate. Se está precisando tanto, é só me procurar que te arrumo um trabalho mais digno. Afinal de contas, agora sou uma empresária de sucesso, tenho minha própria empresa e, como somos parentes, devemos nos ajudar, não é?”
Assim que conheceu o namorado de Olivia, Sergio, ela ficou caidinha por ele. Ele era muito mais charmoso que qualquer namorado que ela havia tido!
Naquela ocasião, Vania havia se oferecido para ajudar na cozinha e, durante o jantar, deu um jeito de embebedar Sergio até ele apagar.
Depois, usando a desculpa de que Olivia e Sergio iriam ter que tomar banho, mandou Olivia ir buscar lenha para aquecer a água e acabou trancando–a na casa velha.
Agindo assim, ela conseguiu passar a noite com o namorado da prima!
Vania até tentou ir atrás de Sergio depois, mas ele a rejeitou totalmente, ignorando todas as suas investidas.
Olivia lançou um olhar gélido para Vania: “Os cães não bloquearão meu caminho. Sai pra lá!*
Depois daquele episódio, Olivia percebeu que tinha sido Vania quem a havia trancado e ainda teve o descaramento de dormir com o Sergio!
Sua vida poderia ter sido bem diferente se não fosse a malvada da Vania!
E além de tudo, a vida parecia sorrir para a prima, que sem explicação, ficou rica da noite para o dia, começou a sua própria empresa e ainda arranjou um namorado rico.
Desde o incidente de cinco anos atrás, Olivia havia cortado relações com Vania e não a tinha visto desde então, mas ouvia falar através das pessoas o quão bem–sucedida ela era.
Capitulo 3
Vania ficou feroz ao ouvir o insulto: “Você está me chamando de cachorra?”
Ela fez um esforço, pronta para brigar.
Ela nunca havia gostado de Olivia, com uma carinha de quem não quebra nem um prato, mas que seduzia os homens e os deixava aos seus pés. Sergio tinha sido a prova viva!
Mas antes que ela conseguisse se aproximar de Olivia, a porta de uma das suites se abriu e um homem com ar de nobreza, saiu e reclamou: “Que barulho é esse? Garçonete, ainda não entregou o pedido?”
Ao reconhecer Carlos Marques, um dos Quatro Jovens Senhores da Capital e herdeiro do Grupo Marques, Vania havia entendido que tinha que se calar.
Depois de se desculpar com um aceno e um sorriso para Carlos, curvou–se levemente, e puxou as amigas para longe. Afinal, ela estava ali para se divertir e não para entrar em confusão por causa de uma desqualificada.
Depois que Vania saiu, Olivia recuperou a compostura e observou o número da suíte: era a V8.
Ela rapidamente respondeu: “Desculpe, já vou entregar o pedido.”
“Seja rápida“, disse o homem, sem paciência alguma.
Olivia entrou na suíte e colocou os cigarros que haviam solicitado em cima da mesa.
Levantando os olhos, ela observou ao redor e notou quatro homens no sofá, três deles com duas
mulheres cada um ao seu lado.
As moças eram delicadas como flores, umas oferecendo frutas a eles e outras acendendo seus
cigarros.
Mas havia um homem sentado na ponta do sofá, solitário, sem mulher alguma ao seu redor.
Este homem tinha uma expressão soberba, olhos brilhantes como estrelas; e era incrivelmente
atraente.
Exalava uma aura sombria e cortante, com uma nobreza natural, emanando autoridade.
Enquanto os outros homens ficavam flertando com as mulheres ou cantavam no karaokê, ele estava focado em seu celular, digitando incansavelmente, como se estivesse trabalhando.
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Era a primeira vez que Olivia estava trabalhando em uma boate e, claro, desejava vender bebidas para conseguir ganhar sua comissão.
Vendendo uma garrafa, ela receberia dez mil reais – que seria o suficiente para comprar leite para seus filhos por dois meses..
Ela achou que poderia ter uma chance de vender as bebidas para aquele homem, pois só ele parecia disponível para dar–lhe atenção.
Mas como não tinha experiência com vendas e diante da imponente presença do homem, ela não sabia como se aproximar. Olhava para ele, tentando dizer alguma coisa, mas sem encontrar as lavras certas para começar.
O homem que havia aberto a porta anteriormente, Carlos, percebeu a sua hesitação e disse assim que terminou de saborear uma fruta dada por uma mulher: “Gata, por que não tenta a sorte e se senta ao lado do nosso Sr. Daniel?”
15:25
Capitulo 3
“Agora tem mais uma querendo chamar a atenção do nosso Sr. Daniel. Desiste, querida, ele tem dona. Além do amor platónico dele, ninguém mais entra em seu coração”, disse Rayan Mendes, presidente do Grupo Mendes, com um sorriso cheio de malicia.
“O Sr. Daniel poderia ter um harém cheio de mulheres bonitas, mas infelizmente seu coração já tem dona, uma mulher que já se fol“, brincou Vicente Fontes do Grupo Fontes.
Assim, ela pôde entender que esse homem de beleza irritante era leal ao amor por alguém que já havia falecido.
Nossa que paixão! Olivia ficava se indagando quem poderia ser a sortuda que havia roubado o coração desse homem tão fiel.
Através das provocações dos três homens, Olivia pôde entender o desinteresse do Sr. Daniel pelas mulheres.
Mas ela não queria ser mal interpretada; não tinha interesse no homem, ela era mãe de quatro crianças e a vida já havia adormecido os seus sonhos. Onde haveria espaço para desejo?
Ela se apressou para esclarecer: “Senhores, vocês me interpretaram mal, eu só queria saber se gostariam de beber. Nossas bebidas são deliciosas.”
Enquanto os outros homens trocavam palavras afiadas, Daniel Griera nem ao menos havia levantado a cabeça. Ao ouvir a voz de Olivia, ele ergueu os olhos, e seu olhar profundo e estrelado pousou sobre ela.
A voz dela era como um raio cortando o céu, despertando sentimentos que haviam sido enterrados há muito tempo em sua mente.
Por que a voz dela lhe parecia tão conhecida?
“Será que é tão bom assim? Você já experimentou?” perguntou Carlos. Olivia respondeu com sinceridade: “Não.”
“Então abra uma garrafa, experimente e nos diga como é o sabor. Se for realmente bom, compraremos. Se não, desculpe, pois não tomamos bebida ruim“, disse Rayan, ansioso para ver o que iria acontecer.
Eles poderiam ter mandado ela sair, mas Daniel, surpreendentemente, olhou para ela e nem se irritou, não disse para que fosse embora!
Isso era incrível!
Será que Daniel havia ficado interessado na mulher?
Eles não iriam perder a oportunidade de acompanhar o fuxico sobre o Sr. Daniel.
Olivia se viu num impasse.
Como podería saber o gosto de vinho favorito deles?
Se ela abrisse a garrafa e provasse, e eles decidissem não querer, a conta cairia sobre ela?
Eles pareciam querer se aproveitar dela.
Se ela fosse embora, iriá ofendê–los, dando a impressão de que não lhes dava o devido valor.
Olivia estava numa situação sem saída.
15.06
Mas ela tinha habilidade suficiente para lidar com situações assim.
*Que tal se eu servir uma taça para cada acompanhante dos senhores, elas experimentar e dizem o que acharam. Assim, evitamos que eu exagere nas qualidades da bebida. O que vocês acham? Olivia jogou a decisão de volta para éles com esperteza.