Destino Cruzado Não Soltar!

Capítulo 22



Capitulo 22

haviam parado de falar.

Levantando os olhos, viu a figura deslumbrante, quase divina, que havia

entrado.

Ela abaixou a cabeça rapidamente para continuar comendo, fingindo que não viu nada.

Sentada no canto, achava que o chefe não conseguiria vê–la.

A voz de Kevin ecoou pelo refeitório: “Sr. Martins está aqui para almoçar. Continuem como sempre, não precisam se acanhar.”

Então, o refeitório voltou a ficar animado.

Ângela Alves fez uma careta, surpresa por ver que até o grande chefe comia no refeitório dos funcionários!

Enquanto pensava nisso, uma sombra imensa cobriu a luz acima dela.

Felipe sentou–se à sua frente.

Era a primeira vez que ele visitava o local, uma inspeção casual do refeitório e, de quebra, para observá–la.

Ela quase cuspiu a sopa que havia engolido.

Não podia acreditar que, com tantos lugares disponíveis, ele escolheu. sentar–se justo ali, sem temer que os rumores se espalhassem.

Ela se levantou rapidamente: “Senhor Martins, obrigada por ter me salvado na festa. Serei eternamente grata e trabalharei duro para

contribuir com a GM.”

Era hora de manter as aparências, sem vacilar.

Felipe esboçou um meio sorriso, como se desfrutasse da situação.

“Está se sentindo melhor?”

“Sim, já estou recuperada.”

Ela sorriu largamente, grata por ele ter entrado na brincadeira, e o clima entre eles era surpreendentemente natural.

O olhar de Felipe passou sobre o prato à frente dela.

Sacar duzentos mil e se contentar com a refeição mais barata dos funcionários?

Será que ela era mesmo uma pessoa que dava tanto valor ao dinheiro a ponto de ser avarenta?

“Você gosta da comida dos funcionários?”

“É boa” – Ângela Alves afirmou com a cabeça, como um pintinho bicando grãos: “graças ao Sr. Martins, temos um prato com duas opções vegetarianas e uma de carne, além de uma sopa bem preparada, tudo por dez reais, barato e gostoso.” Text © by N0ve/lDrama.Org.

Uma luz irônica e fria cruzou os olhos de Felipe.

Ela não era exigente ou apenas pão–dura?

Ele estava inclinado a pensar que era a segunda opção.

Kevin tinha pedido para ele um prato de bife.

No GM, havia funcionários que haviam estudado no exterior e também estrangeiros, por isso o restaurante oferecia pratos ocidentais.

Com elegância, ele cortou um pedaço do filé mignon e, após saboreá–lo, perguntou em voz baixa: “Você tem passaporte?”

O quê?

Ângela Alves sentiu um choque, como se um trovão tivesse explodido bem acima de sua cabeça.

Ele estava realmente perguntando sobre passaporte?

Será que ele pretendia levá–la para o exterior?


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