Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim

Capítulo 469



Capítulo 469

Liliane ligou várias vezes e Carlos não atendia.

Ela estava tão preocupada que não conseguia ficar quieta, então saiu da empresa e ficou do lado de fora, esperando ansiosamente.

No inverno escurecia rapidamente e o vento gelado cortava. Mesmo vestindo roupas grossas, não era suficiente para combater o frio.

As mãos de Liliane pegando o celular estavam geladas, envoltas pelo vento.

Ela discou novamente para Carlos e, dessa vez, após um momento, ele atendeu.

Carlos….

O dono do celular sofreu um acidente de carro! Você é parente dele? Já chamamos a emergência!

Liliane mal teve tempo de responder, quando uma voz estranha falou do outro lado da linha.

Ao ouvir as palavras, as mãos dela tremeram.

Onde… Onde ele está? – Perguntou Liliane, com uma voz trêmula, enquanto levantou a perna para descer as escadas com pressa.

Mas mal deu o primeiro passo, suas pernas amoleceram e ela caiu das escadas com um baque abafado, assustando os funcionários ao redor.

– Sra. Liliane! – Eles correram para ajudar.

Ela foi levantada e disse ansiosamente:

– Estou bem, encontrem meu celular.

– Aqui está! – Um funcionário pegou o celular e entregou para Liliane.

Ao estender a mão, todos viram o corte na palma da sua mão, o que os deixou horrorizados.

– Sra. Liliane, sua mão….

Liliane mal percebeu se estava machucada ou não, mas colocou o celular de volta no ouvido. Do outro lado, a voz desconhecida continuava dizendo “alo“.

Liliane lutou contra o pânico em seu coração e perguntou:

– Por favor, me diga onde ele está? Ele está gravemente ferido?

O estranho respondeu:

– Rua das Costas! Ele está desmaiado, a gente o tirou do carro.

Liliane ficou ainda mais nervosa, dizendo:

– Obrigada! Estou indo agora!

Depois de desligar, Liliane dirigiu até Carlos.

Dez minutos depois, ela chegou ao local do acidente, onde as pessoas se aglomeravam.

– NôvelDrama.Org holds this content.

Ela saiu do carro e correu para a multidão.

Abriu caminho entre as pessoas e viu o carro de Carlos virado na rua, com a frente de outro carro gravemente danificada. Liliane encontrou um policial e perguntou:

Oi, desculpe incomodar. O dono do carro branco já foi levado para o hospital?

O policial olhou para Liliane e perguntou:

Quem é você?

Eu sou parente do dono do carro branco. – Explicou rapidamente Liliane.

O policial respondeu:

Ah, ele já foi levado para o hospital. Ele desmaiou por um momento, mas logo acordou. Parece que não está gravemente ferido, está no Hospital da Serafim.

Ao ouvir isso, Liliane soltou um suspiro de alívio.

– Tá bom, obrigada. Preciso ficar aqui mais algum tempo?

– Não precisa, vamos ao hospital mais tarde para fazer o registro. Você pode ir ver sua família

agora.

Liliane agradeceu e partiu em direção ao Hospital da Serafim.

Na Mansão da familia Lima.

Eduardo e a familia da Beatriz estavam na sala conversando com Gilberto, mas Mavis ainda não havia aparecido.

Gilberto olhava com frequência para o relógio na parede e, ao ver que já estava na hora do jantar e Mavis ainda não tinha voltado, seu rosto ficou cada vez mais sombrio.

– Não vamos mais esperar! Se ela não chegar logo, vamos jantar sem ela! – Disse Gilberto, visivelmente irritado.

João olhou para sua esposa, que imediatamente entendeu o que ele queria dizer.

Ela tentou acalmar com gentileza Gilberto:

Pai, que tal esperarmos um pouco mais? É hora do rush agora, é normal chegarem um pouco

mais tarde.

Mãe, por que você está ajudan…? – Beatriz não conseguiu terminar a frase quando a Sra. Lima olhou e disse:

Bia, vá até a porta ver se sua irmã chegou.

Irmã?

Beatriz não queria considerar Mavis como sua irma! Mas vendo a expressão sombria do avô, ela suspirou e, relutantemente, se levantou.

Colocou o casaco e foi até a porta. Assim que a empregada abriu a porta, um farol brilhante atingiu seu rosto.

Beatriz semicerrou os olhos e logo as luzes do carro foram


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